Vitamina D: para quem e como prescrever?
DOI:
https://doi.org/10.61910/ricm.v8i3.544Keywords:
Vitamina D, Calcifediol, Calcitriol, Osteoporose, Doenças osteometabólicas, Deficiências, SuplementaçãoAbstract
A vitamina D é um pré-hormônio essencial na homeostase do cálcio e no metabolismo ósseo que pode ser obtida pela síntese na pele, por exposição solar, e por meio de alimentos, como peixes gordurosos. Após ser sintetizada ou ingerida, passa por processos de hidroxilação no fígado e nos rins, formando calcitriol, a forma ativa da vitamina. A vitamina D influencia a absorção de cálcio e tem impacto no sistema imunológico. A deficiência de vitamina D é comum, especialmente em idosos, pessoas com baixa exposição ao sol e naquelas com doenças osteometabólicas. A hipovitaminose D está associada a condições como osteoporose, osteomalácia e aumento de risco de quedas e fraturas. Pacientes com doenças renais crônicas são particularmente suscetíveis, uma vez que essa condição afeta a síntese e a função da vitamina D. A literatura médica tem discutido sobre os níveis ideais de vitamina D, assim como sobre a população alvo para sua suplementação. A Endocrine Society sugere que indivíduos saudáveis entre 19 e 74 anos não necessitam de suplementação ou testes frequentes de 25(OH)D, a menos que apresentem fatores de risco. A suplementação empírica de vitamina D é recomendada especialmente para idosos acima de 75 anos, devido à sua eficácia em reduzir a mortalidade e o risco de fraturas. Pacientes com doenças osteometabólicas, como osteoporose, devem dosar a 25(OH)D e suplementar, se necessário. A administração de grandes doses intermitentes pode levar a alguns riscos, como aumento de quedas e fraturas, e não é indicada, sendo preferível o uso diário ou semanal em doses menores.
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