Como abordar o paciente com risco iminente de fratura?
DOI:
https://doi.org/10.61910/ricm.v8i3.546Keywords:
Osteoporose, Risco iminente de fratura, Densidade mineral óssea, T-score, FRAXAbstract
Pacientes com osteoporose que sofreram fraturas maiores, como vertebrais, de pelve ou quadril nos últimos dois anos, ou que têm história de múltiplas fraturas, são classificados como de risco iminente de nova fratura devido à alta probabilidade de novo evento nos próximos 12 a 24 meses. Este artigo revisa as estratégias mais eficazes e atualizadas para tratar esses casos, com ênfase em terapias sequenciais e personalizadas baseadas em evidências. O objetivo principal do tratamento é a redução rápida e eficiente do risco de fraturas. Medicamentos osteoanabólicos, como teriparatida, romosozumabe e abaloparatida (esta última ainda não disponível no Brasil), são recomendados como terapia inicial nesses casos por promoverem um aumento rápido e significativo da densidade mineral óssea (DMO), além de reduzirem consideravelmente a ocorrência de novas fraturas. Para outros perfis de risco, a ferramenta FRAX auxilia na estratificação e na orientação das metas terapêuticas. O objetivo mínimo do tratamento é alcançar um T-score superior a -2,5 em até três anos. Após o uso de anabólicos, é imprescindível continuar com denosumabe ou bisfosfonatos para garantir novos ganhos de massa óssea ou, no mínimo, preservar os resultados obtidos, conforme o alvo terapêutico planejado. O manejo eficiente de pacientes com risco iminente é crucial para reduzir rapidamente o risco de novas fraturas, além de diminuir significativamente a morbimortalidade nesse grupo de maior vulnerabilidade.
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